Após uma alta no número de casos da Dinamarca e nos Estados Unidos, um subtipo da variante Ômicron, denominada como BA.2, vem aparecendo na mídia. A subvariante é 1,5 vez mais contagiosa que sua cepa original e já foi investigada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. 

A variante BA.2 conta com cinco mutações únicas em uma parte fundamental da proteína spike, responsável por conectar o vírus nas células humanas. Mutações nesta parte são frequentemente associadas a uma maior transmissibilidade. 

É importante destacar que mutações e novos tipos de variantes são esperados dentro do contexto de pandemia. O vírus tem como objetivo achar novas formas de se propagar para sobreviver, portanto, a BA.2 não deve ser encarada com medo. Nada indica que a BA.2 seria mais resistente às vacinas ou teria sintomas mais graves. Portanto, é importante seguir com os protocolos de prevenção à Covid-19.